domingo, 12 de maio de 2013

Mudança Cultural

Entende-se por mudança cultural um novo rumo, uma nova nova maneira de fazer as coisas, baseada em novos valores, símbolos e rituais.
A mudança cultural não é um processo simples, não é barato e não se faz sem causar traumas, isso é o que dizem os pesquisadores que defendem a condição de mudança. Não existe um consenso entre os pesquisadores de que a cultura tenha a possibilidade de mudar, mas existe uma concordância implícita a respeito ao concordarem que a cultura está conecta a outros elementos organizacionais que acabam sofrendo alterações junto a uma mudança cultural; como: a estratégia, a estrutura, as habilidades, entre outros.
Para Deal e Kennedy a mudança cultural é a parte mais difícil de uma transformação cultural, e envolve não só o fator tempo como também o custo para a organização. Para ambos, pelo menos, em cinco situações a mudança deve ser considerada pela alta administração, vejamos:

a) quando estão ocorrendo mudanças fundamentais no ambiente;
b) quando a indústria é altamente competitiva e o ambiente é mutável;
c) quando a companhia é medíocre e vem acumulando resultados cada vez piores;
d) quando a companhia está em vias de tornar-se uma grande corporação;
e) quando a companhia está crescendo rapidamente e uma massa enorme de trabalhadores está sendo absorvida.

Os autores também sugerem passos para a administração da mudança:

1º) reconhecer que o consenso dos pares será a questão de maior influência para a aceitação e boa vontade com o processo;
2º) exprimir e enfatizar a confiança (mão dupla) em todos os assuntos relacionados com a mudança;
3º) pensar na mudança como a construção de habilidades e concentrar no treinamento uma parte importante do processo;
4º) dar tempo para que as pessoas se acostumem e consolidem a mudança;
5º) encorajar as pessoas a se adaptarem a ideia de que a mudança faz parte do mundo real que as rodeiam.

Além desses passos para a administração da mudança,  sugeridos pelos autores, é necessário incluir o comprometimento dos heróís, o reconhecimento do inimigo externo, fazer dos rituais de transição os pivôs da mudança, treinar novos valores e padrões comportamentais, não perder de vista que a mudança foi promovida pelos insiders, construir símbolos tangíveis da nova direção e insistir que a segurança do emprego está assegurada no processo de transição.
Sobre as dificuldades e consequências da mudança cultural, segundo Terrence Deal, algo reconhecidamente difícil de mudar, e quando mudado, provoca sentimentos de desorientação coletiva. A cultural organizacional  afeta tanto as pessoas numa organização, que o envolvimento organizacional invade outras instâncias privadas do indivíduo.

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